domingo, 23 de agosto de 2009

A Vida Como Um Filme (O Final E Como O Filme Acaba)


Às vezes a vida parece um grande filme, muitas são comédias, outras tragédias; “dramédias” e mil coisas mais.
Devemos tentar ou não balancear as emoções? Não se pode ser tão dramático a ponto de tornar-se depressivo (a), nem tão cômico chegando ao ponto de transformar-se em motivo de piada alheia.
Somos todos diretores, atores, roteiristas, figurinistas, contrarregras, sonoplastas, etc de nossas próprias vidas.
Existem dois tipos de encerramento de um filme (pelo menos a maioria tem), o final que na minha humilde opinião não é a última cena do filme, mas sim o clímax , o momento em que se o filme terminasse os minutos restantes não fariam falta, poucos são os filmes que terminam no “final”. Temos também “o modo como o filme acaba” que são as cenas após o clímax que podem se estender de míseros segundos até vários minutos e geralmente são usadas para dar um sentido maior, causar polêmica ou por motivos que ninguém talvez nunca saberá.
O que tudo isso tem haver com a vida?
- Tudo e nada.
As vidas assim como os filmes são únicas. Desde o velhinho simples que depois de uma longa vida de trabalho árduo ainda procura trabalhar como servente de pedreiro ou melhor dizendo ou não “auxiliar de construção civil” até a garota recém saída da adolescência que se tornou prostituta e muitos dizem que ela não tem mais valor segundo a sociedade hipócrita e puritana, mas só ela sabe o que vive, enfim, todos têm várias histórias que renderiam bons filmes, se não longas, curtas ou média metragens, histórias de vida que estão destinadas a morrerem e serem enterradas em um caixão.
Mas o que eu tenho haver com isso?
- Tudo ou nada.
Depende de como você quer ver as coisas e também do seu grau de tolerância, aceitação e compreensão de subjetividade, pois às vezes para entender melhor o mundo e as pessoas temos de deixar de pensar de um modo mais concreto e passar a ver as coisas de uma ótica mais abstrata.
Me pergunto se a vida não é realmente um grande filme que após a morte descem os créditos e tudo realmente acaba.
Pode ser também que após o final do filme saímos da ficção e vamos para o “mundo real”.
Como saber?
Em vida impossível, só podemos especular, crer, rezar, não rezar, ser escravo ou não de convicções e dogmas.
Muitos (as) vivem em um filme de ação, correria, conflitos e porrada a toda hora. Outras (os) em um romance só vivem do amor, e se acham os mais sortudos (as) do mundo “creio que podem ser, o que pode ser melhor que o “verdadeiro amor” (se é que ele existe hoje em dia)?”
Seria muito extensa a citação de todas as outras categorias de vidas, deste modo o subentendido fará esse papel por mim pois é melhor imaginar do que ler.
Que graça teria a leitura se não fosse a imaginação?
Mas cadê o filme?
Ah é! Tem razão.
Cadê ele?
Ele ta aí (começando a falar, ver e revisar numa linguagem informal que é a que realmente vive (formal e informal existem mas só informal (vive). Ta aí pra você ver, ver que para assistir a um filme não é preciso ligar a TV e dar o play em algum DVD ou simplesmente zapeá-la, basta acordar, levantar-se da cama, sair do portão de sua casa, olhar para a rua e simplesmente esperar.

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