Reflexões
Vampiros
Vampiros
Somos os vampiros de nós mesmos?
Por Wr. Almeida
Fascinantes, encantadores, temidos, eis alguns dos mais famosos predicados das criaturas (ou seres das trevas ou submundo, como alguns preferem chamar), o fato em questão é que tais criaturas povoam o imaginário humano e até rendem uma “graninha” para quem sabe desfrutar desse encanto que tais seres geram. Afinal de contas quem nunca se viu ou se imaginou como sendo um vampiro?
O devaneio não é tão distante da realidade. As semelhanças vão muito além do aspecto físico. Tal como estes caçadores noturnos muitas vezes nos deleitamos com a sangria que provocamos naqueles que se opõe e se dirigem contra nossas crenças, adoramos a perfuração da artéria ideológica alheia pelas nossas presas , sempre nos consideramos o topo de cadeia alimentar que nos rege . A egolatria exacerbada de ambos conduz ao ápice do que almejam.. A figura idealizada do vampiro é o reflexo do que o ser humano gostaria de ser. A sensualidade, o encanto, a imortalidade e o poder de sedução maliciosamente acentuada neste ser é uma projeção do que gostaríamos que fosse explicitamente visível em nós, tal como estes muitos de nós somos adoradores inveterados das varias facetas que a noite apresenta e nem mesmo ideologicamente deixamos de ser tais parasitas , sugamos com sede e furor tudo aquilo que nos desperta interesse sem importar se a fonte de tal deleite , sobrevivera após nossa árdua investida e mais uma vez o parasitismo triunfa sobre um oponente , ou até mesmo sobre um aliado , pois ao final o que importa é satisfação dos desejos e a autossubsistência garantida . Para alguns isso pode soar como utopia, delírio , ou qualquer outra perturbação mental de um individuo que necessite de analise rápida e imediata, acredito que o ser humano é capaz de tudo ao qual seu corpo e sua mente possam ser capazes de lhe concederem , tal descrição acima exposta pode ser tão somente uma “alegórica” demonstração do que seria o suposto “seguir instintos” tão comum e natural do ser humano. Somos a essência do mal? Divertimos-nos com a visão do sofrimento alheio? Deleitamos-nos com o sangue alheio? Somos os vampiros de nós mesmos?
Por Wr. Almeida
Fascinantes, encantadores, temidos, eis alguns dos mais famosos predicados das criaturas (ou seres das trevas ou submundo, como alguns preferem chamar), o fato em questão é que tais criaturas povoam o imaginário humano e até rendem uma “graninha” para quem sabe desfrutar desse encanto que tais seres geram. Afinal de contas quem nunca se viu ou se imaginou como sendo um vampiro?
O devaneio não é tão distante da realidade. As semelhanças vão muito além do aspecto físico. Tal como estes caçadores noturnos muitas vezes nos deleitamos com a sangria que provocamos naqueles que se opõe e se dirigem contra nossas crenças, adoramos a perfuração da artéria ideológica alheia pelas nossas presas , sempre nos consideramos o topo de cadeia alimentar que nos rege . A egolatria exacerbada de ambos conduz ao ápice do que almejam.. A figura idealizada do vampiro é o reflexo do que o ser humano gostaria de ser. A sensualidade, o encanto, a imortalidade e o poder de sedução maliciosamente acentuada neste ser é uma projeção do que gostaríamos que fosse explicitamente visível em nós, tal como estes muitos de nós somos adoradores inveterados das varias facetas que a noite apresenta e nem mesmo ideologicamente deixamos de ser tais parasitas , sugamos com sede e furor tudo aquilo que nos desperta interesse sem importar se a fonte de tal deleite , sobrevivera após nossa árdua investida e mais uma vez o parasitismo triunfa sobre um oponente , ou até mesmo sobre um aliado , pois ao final o que importa é satisfação dos desejos e a autossubsistência garantida . Para alguns isso pode soar como utopia, delírio , ou qualquer outra perturbação mental de um individuo que necessite de analise rápida e imediata, acredito que o ser humano é capaz de tudo ao qual seu corpo e sua mente possam ser capazes de lhe concederem , tal descrição acima exposta pode ser tão somente uma “alegórica” demonstração do que seria o suposto “seguir instintos” tão comum e natural do ser humano. Somos a essência do mal? Divertimos-nos com a visão do sofrimento alheio? Deleitamos-nos com o sangue alheio? Somos os vampiros de nós mesmos?
Num dias desses indo para o trabalho estava eu a lembrar de um podcast que ouvi a respeito de True Blood, de um episódio que eu havia assistido também de True Blood e de um livro que havia acabado de comprar (mas ainda não havia chegado) “Dead Until Dark” de Charlaine Harris que foi o primeiro de uma série de livros que deu origem a esta série e deste modo comecei a dar asas a imaginação e relembrar um pouco do vasto universo destas figuras da noite.
Eles (e elas, Por que não?) são marcados pela ambigüidade, estão vivos apesar de estarem mortos, tem toda a eternidade pela frente mas não podem sair na luz do dia (teriam então metade de toda eternidade?!), podem até morrer depois de já terem morrido, são sedutores apesar de serem monstros, são muito poderosos mas não podem adentrar alguns lares a não ser que sejam convidados e acima de tudo no cinema, literatura e artes em geral geram obras que podem Best Sellers, clássicos ou porcarias (Trash, mas não no bom sentido).
Optei por não fazer pesquisa alguma relacionada ao tema para não soar muito técnico ou exagerado, tudo que você está lendo aqui veio de minha memória em parte de fatos recentes.
Quando eu recordo filmes de vampiros logo me vem à memória, Entrevista com o vampiro (que vi a muito tempo...), Um drink no inferno de Robert Rodriguez (Não será do Tarantino?), A rainha dos condenados, Van Helsing (que nem cheguei a assistir até o fim); é, acho que foram só esses que eu assisti. Talvez algum dia com uma dose imensa de boa vontade eu possa tentar assistir Crepúsculo (?!).
Na literatura (infelizmente) passo bem longe do gênero. Qualquer dia ainda leio pelo menos algo de Anne Rice e Drácula de Bram Stoker.
E enquanto acabo de escreve estão lá eles a sugar o sangue alheio em algum anime, cinema, livro ou o que quer que seja perto de você. Sangue...
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