domingo, 5 de julho de 2009

Its sou fâquin gûd tchu Lîv rir


É muito bom morar aqui em um dia de domingo (so f*ck*ng good to live here). Você pode sentar-se em um banco de praça, numa tarde ensolarada, e assistir a um monte de velhinhas indo à igreja, à missa.
Too f*ck*ng good to (ir a um bar) encher a cara, ver um futebol, de um jogo que termina no zero a zero, enquanto alguns pés-de-cana saem no tapa.
Pode sentar-se em frente a sua (F*ck*ng) casa e tentar ler um (wait a moment: - Scr*w you b*st*rd) livro enquanto todos perguntam “O que é isso?”, “Pra que ta lendo isso”. “Sai pra rua, vai ver gente”.
Você sai e vê muros de profunda indiferença circundando ilhas de apática simpatia em um devaneio de esquálido show de horrores pontuado por algumas belas e superficiais imagens; nada é o que parece!!!
Logo vem a noite (stupid idea) e algo pode ser diferente, você pode ir para outro lugar. Onde seria este lugar, a vinte, trinta, quarenta quilômetros de distâncias ou logo ali em uma esquina?
Você bebe um pouco mais, embriagava-se e começa ver tudo mais claro, absurdamente real e louco ao mesmo tempo, claro porém.
- Se eu fosse rico eu me comprava. É sério!!! Ou leiloaria um clone quem sabe.
O objetivo da surrealidade é não ter objetivo. Uma pessoa muito conservadora ou de mente muito fechada pensaria que alguém que estivesse escrevendo um texto deste quilate (mas não morde, haha?!) deveria estar no mínimo sobre o efeito de alguma substância… Mas não é que o autor está, sempre está, completamente lúcido.
Se você quer ficar realmente louco, muito louco, sem fazer mal a seu organismo, assista um filme, leia um livro ou visite (this f*ck*ng town) este humilde cafofo que parece uma cidade. Estrangeirismos a parte.
É, acho que é isso. É, ta bom. Então ta. Até mais.

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