sábado, 5 de setembro de 2009

Professora dança


Aproveito a ocasião para comentar uma notícia que para muita gente causou polêmica e para outros não foi essa coca cola toda.
É.. eu sei, estou um pouco atrasado, mas dane-se. Quem estiver lendo isto provavelmente demorou nove meses para nascer e então por que se incomodaria de ler sobre algo que aconteceu há semanas.
Uma professora de Salvador dançou “Todo Enfiado” ( é, eu sei este vídeo do link que você- se for idiota de ter clicado- clicou foi removido e indiquei ele de propósito e você o acessou por não ter uma leitura dinâmica) perdeu o emprego por causa do bendito VÍDEO (agora é sério este outro ainda ta no ar – pelo menos até a data desta postagem – mas é considerado impróprio para menores e você vai precisar fazer login na sua conta do youtube e confirmar a data de nascimento) e na minha opinião esta situação pode ser resumida em seis palavras “O que tudo isso tem haver” ?
A mulher trabalha a semana inteira e em um fim de semana, em horas vagas, destinadas a momentos de lazer dança, digamos um pouco escandalosamente (“sexualmente”), um sujeito faz uma gravação de celular, joga em um site de vídeos e tudo termina em confusão!!!!
E novamente clamo “O que tudo isso tem haver”?
Alguma criança vai assistir o vídeo e pedir uma performance na sala de aula?
O seu método de ensino é influenciado de alguma maneira pelo fato de ela dançar do jeito que dança?
Vivemos uma era da mais alta hipocrisia que de tempos em tempos tenta mostrar um esguio e disfarçado puritanismo do c*r*lh*.
É claro que eu não sou tão liberal a ponto de achar aceitável ver pessoas dando o c* a luz do dia (não foi nem de perto o que acontece na situação citada- longe de mim querer difamar as pessoas citadas acima) e disseminação de conceitos de orgias e putarias que possam de algum estar acessível a um público que não deveria.
O fato e que vivemos a era do exagero e para servir de (bom?) exemplo vou parar por aqui.
Parando, para não exagerar.

Não agüentei e voltei para escrever um pouco mais e soltar o verbo; viva o contraponto, viva as séries da Hbo e Showtime que mostram cenas de drogas, sexo e violência. Eu por exemplo as assisto e nunca fui violento nem usei drogas (Ta bom, bebida alcoólica não conta).Viva o contraponto.

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