segunda-feira, 2 de novembro de 2009

02 de Novembro


Depois de me locomover daqui até uma cidade vizinha, levando familiares comigo, finalmente chego ao cemitério aonde está enterrada minha bisavó.
Ela foi uma pessoa de muita fé, com suas devoções e tudo mais e desta forma resolvi então rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria intencionados à ela:

“Pai nosso que estais no céu
Santificado seja o Vosso nome
Venha a nós o Vosso reino
Seja feita a Vossa vontade
Assim na Terra como no céu
O pão nosso de cai dia nos daí hoje
E não nos deixei cair em tentação
Mas livrai do mal, Amém”

“Ave Maria cheia de graça
Bendita sois vós entre as mulheres e
Bendito é o fruto do vosso ventre Jesus
Santa Maria mãe de Deus
Rogai por nós pecadores e..
e..?”

Esqueci como se reza uma Ave Maria. Mesmo não sendo religioso praticante, vivo no seio de uma família que é e deste modo me assombro com o fato ocorrido.
Tentei muito (talvez não com todo o esforço possível) me lembrar mas não consegui.
Aventurei-me por outras terras, com o pensamento tentando encontrar algo para escrever mais tarde; amanhã, outro dia quem sabe.
Uma das linhas de pensamento se focava em “O sabor viciante do ser humano”, outras não tinham título definido e a luz do sol era esmaecida pelos meus óculos escuros.
Visitei alguns parentes e depois de algum tempo estava eu a caminho de minha cidade; um pouco preocupado por causa da porta do meu carro que abre-se sozinha com trepidações e correndo entre 90 e 110 Km com raríssimos picos de 120.
Agora estou eu aqui escrevendo e pensando em mais o que adicionar neste simplório conto que será absolutamente não – ficção e pensando que este “Agora estou eu aqui escrevendo e pensando em..” não vai ter sentido algum para vocês e tampouco pra mim.
Acho que jogarei bilhar, talvez baralho, beberei algumas cervejas (ou não) com uns amigos mais tarde, daqui a pouco.
Por hora como diria um amigo. “Para de frescura e vem logo pra cá”
Acertos, manutenções, rotinas, carros, rodovias, missas, pessoas, casas, família, família, casas, pessoas, constância. Tudo matizado e incorporado em palavras. Amalgamado sem espaço para a expressão “mal amado”. Enfim o fim, que da início ao começo de outro capítulo

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