segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um Apogeu Humano




“A arte é como um narcótico que te deixa entorpecido sem a necessidade do uso de nenhuma substância danosa ou ilícita.”

domingo, 30 de agosto de 2009

Vícios e Virtudes



Ouvia vozes, vozes dentro de sua cabeça, que diziam que ele era um nada, um “Z* N******”, se fosse falar de um jeito americanizado seria um “J*** D**”. De tanto ouvir já se acostumara com isso, pelo menos com o nome adquirido. Quase um indigente. Z* C**** A*****.
Ele porém nem sempre dava ouvidos ao que ele próprio falava, ou um outro ele falava consigo mesmo. De tanto perder estava começando a perceber que chegava ao ponto de ganhar.
Acordara e de súbito teve a idéia de ir escovar os dentes e jogar uma água no rosto; e ao abrir o armarinho teve a súbita sensação de que seu corpo e alma deslizavam para uma outra dimensão e tudo percorria o infinito. Barreiras eram rompidas e uma linha tênue era destruída ao mesmo tempo em que envolvia o local. Parecia que estava prestes a desmaiar, que teria uma vertigem ou algo do tipo e podia dizer certamente que qualquer visão que tivesse naquele momento era mais do que real.
De repente parou e ficou a pensar, parecia estarrecido contemplando o infinito na banalidade de fitar um mísero, pequeno espaço de um banheiro que por mais simples que tivesse sido era agora um pedaço de um grande quebra cabeça, um enigma.
Deslocou-se um pouco e tomou uma ducha sem nem ao menos tirar as roupas que por sinal eram as mesmas que tinha usado numa festa no dia anterior e que realmente havia voltado no dia anterior, chegara pouco antes da meia noite; uma coisa muito rara de se acontecer.
Admirava as gotas d’água que caiam como estrelas cadentes e queria muito ele que elas pudessem possibilitar o pedido de um desejo qualquer que fosse, mesmo que banal e se realizasse. Estas mesmas gotas escondiam agora um melancólico silêncio anterior e interior que fazia companhia a um irritante tiquetaquear de um velho relógio de parede (7:35 40 TIC 7:35 41 TAC 7:35 42 TIC 7:35 43 TAC 7:35 4... 7:59 58 TAC 7:59 59 TIC 8:00 00 BLÉM, BLÉM, BLÉM, BLÉM, BLÉM, BLÉM, BLÉM, BLÉM, T...). O tempo nunca é um passatempo.
Depois de se enxugar pegou a bermuda mais velha que encontrou, vestiu-a e abriu a janela pra entrar um pouco de ar numa casa que tinha um leve cheiro de mofo. Como a claridade ofuscara muito a sua visão optou por usar os seus óculos escuros. Sentou-se em uma poltrona, pegou tequila, uísque e nenhum gelo. Caubói. E após acender um cigarro encheu dois copos, cada um com uma bebida e bebia-as alternadamente e não se decidia se aquelas bebidas deveriam deixá-lo mais animado ou serviriam para deixá-lo sonolento para que pudesse voltar a dormir.
Pegou um porta retrato cuja foto mostrava ele ao lado de uma jovem loira com mechas vermelhas, absurdamente linda. Era sua irmã que agora era garota de programa apenas para irritar seus pais. Eles pertenciam a uma família de classe média alta e ela decidiu se prostituir porque não gostava de fazer nada de sua vida e seus pais insistiam para que ela estudasse ou trabalhasse. Já fazia mais de um ano que eles não se viam. Seu nome agora era D****, poderia ser D****, mas não era, era apenas D**** com y. Ela também gostava muito de algo que ele não conseguia lembrar, cigarros e bebida.
Ouviu alguém batendo na porta, mas não se preocupou em atender durante um bom tempo, passados dez minutos enfim foi à porta e para sua surpresa não havia ninguém, mesmo ele jurando que ouvira uma batida a menos de um segundo. Fechou a porta.
Voltou para sua poltrona, acendeu mais um cigarro. Nunca uma fumaça havia se tornado tão bonita. Sua beleza era impar e combinada com a sua leveza formava um belo espetáculo. Ele indagava como aquilo podia ser tão belo e causar tanto mal ao mesmo tempo. Não é de se admirar que as coisas mais belas sejam as mais fatais.
O cigarro estava chegando ao fim e ele usou-o para acender outro, na verdade usou indiretamente, pois queimou a foto com esse cigarro e acendeu o novo com o fogo da foto e percebeu que nada disso tinha acontecido, era apenas sua imaginação.
Apertava forte o porta retrato e desta vez sim acendeu um cigarro com o outro, logo após tirou a foto do porta retrato e não sabia porque se apoderou dele uma imensa vontade de chorar e isso não se devia ao fato de que logo queimaria a foto. De modo algum. Mas o que é uma simples foto queimada quando se têm negativos?
Como seria ótimo se tivéssemos negativos de nossas vidas e quando não gostássemos dela alguém poderia revelar-nos uma nova vida e poderíamos continuar daquele ponto melhorando cada vez mais. Era isso que ele queria, porém inconscientemente; seu lado racional não sabia disso.
Tentou 1984 faltando uma página para o final, mas sua vontade de beber, fumar, refletir e outras coisas mais eram maiores que um esforço intelectual literário.
Pegou o seu telefone e ligou para inúmeros números aleatórios e ficava ouvindo vozes que o xingavam sem razão e ao mesmo tempo com toda razão e ficou ouvindo mais um pouco até perceber que estava usando o telefone ao contrário e a parte que era destinada a falar estava em seu ouvido e a parte destinada a ouvir estava em sua boca. Atirou o telefone pela janela e começou a rir freneticamente, riu tanto e quando não podia mais rir começou a chorar. Tinha muito dinheiro e nenhuma felicidade. Não poderia ter pouco menos de dinheiro e muita ou pelo menos alguma felicidade? Não.
Definitivamente não.
Acendeu outro cigarro, ligou a TV e após alguns segundos de nenhuma utilidade desligou-a. Ligou-a novamente e tirou as cores; assistindo em preto e branco lembrou que o passado apesar de menos bonito e luxuoso é sempre melhor. Depois não só a cor saiu como também a imagem e deitou-se no sofá e ficou apenas ouvindo e entendeu que às vezes não é preciso ver, apenas sentir. Ouvir e imaginar.
A energia elétrica acabou e como conseqüência a TV desligou, mas isso não tinha importância. Naquele momento ele queria nadar, aproveitar a água da piscina para lavar a alma. Queria mais não foi. Não sabia se o que o impedia era preguiça ou falta de coragem.
Sentou-se no chão e ficou a brincar com um baralho e acendeu outro cigarro que por sinal era o último e ele não se lembrava se havia mais maços em sua casa. Se não houvesse ele teria que ir à padaria que fica logo na esquina, a poucos passos de sua casa. Mas não sabia se iria lá. Estava em um daqueles dias que não queria ver ninguém. Agora desejava ter um cachorro para disfarçar um pouco a solidão, pois dizem que o cão é o melhor amigo do homem e naquele momento precisava de um amigo.
Abriu uma gaveta e viu que havia um maço de cigarros ainda fechado que pertencera a uma garota que ele conhecera em uma festa e que havia trazido pra casa.
Acendeu um cigarro como se este ato fosse algo inevitável e começou a fumar e queimar as cartas do baralho com o cigarro, uma a uma, todas exceto a dama de copas. Naquele momento seria bom ter por perto uma dama e um coração; ficou a imaginar mulheres se materializando daquela carta, muitas honestas e fiéis, outras extravagantes e devassas, nenhuma que ele já houvesse conhecido.
Lembrou-se que devia beber também, bebeu e começou aproveitar a sensação de estar levemente embriagado. Era ótimo já ter bebido um pouco e estar naquele estado em que a bebida não é desculpa para coisa alguma a não ser a falta de caráter.
Agora um copo servia de cinzeiro e no outro eram misturadas as bebidas. Ainda caubói.
Passado um tempo apenas bebia e contava as horas para algo que nem sabia o que era e que provavelmente não era nada.
Ficou absorto e focado no que poderia ser o significado da vida e depois de muita bebida e cigarros percebeu que esta não era uma simples pergunta, pois apesar de todos nós vivermos, cada vida é uma vida e desta forma não há um único significado e sim bilhões atualmente e zilhões que já se foram.
Ascendeu mais um cigarro e ficou a pensar como a sua vida um dia seria queimada do mesmo modo como aquele cigarro estava sendo queimado. Tomou a sua bebida e ficou pensando como ele seria esquecido algum dia do mesmo modo como o copo após ser lavado se esquece da bebida. Ralhou com a superficialidade das coisas e das pessoas mesmo sabendo que há pouco tempo atrás ele mesmo se encaixaria neste perfil.
Fez companhia à fumaça ou talvez a fumaça é que estivesse fazendo companhia a ele nas trevas de um lar solitário e pequeno apesar da imensidão do terreno e da construção.
Construíra um nada, era o grande arquiteto e engenheiro do nada. A planta de sua vida tinha várias falhas e mesmo assim fora aprovada.
Voltou a pensar onde estaria sua irmã naquela hora, se ainda morava na mesma cidade, se gostaria de encontrá-lo, se ainda levava a mesma vida, e teve várias outras indagações a respeito dela. Procurou outra foto deles, revirou todos os lugares onde uma foto poderia estar, mas não encontrou nada atual além de negativos. Porém encontrou fotos da infância e colocou uma delas no porta retrato; foto em que os dois irmãos brincavam na praia e tudo parecia mais real que a realidade.
Guardou os cigarros, guardou a bebida, arrumou parcialmente a bagunça e começou a preparar um café sem pressa alguma de acabar.
De tanto perder ele estava começando a perceber que chegava ao ponto de ganhar. Mais do que real, uma coisa muito rara de se acontecer.
Não é de se admirar que as coisas mais belas sejam as mais fatais; o passado menos luxuoso é mais bonito e não é preciso ver, apenas sentir. Recordar e imaginar, sem preguiça ou falta de coragem o que provavelmente não é nada e tudo ao mesmo tempo. Com zilhões de significados.
Tomava o café sem pressa alguma e não lembrava mais de bebida, de cigarros, das pessoas e nem de si mesmo.
A bebia negra descia pela garganta e ao invés de desperta-lo foi deixando-o mais sonolento.
Em estado de introspecção não lembrava de mais nada exceto o café. Enfim uma válvula de escape.
Guardou os cigarros, guardou a bebida, arrumou novamente parcialmente a bagunça e começou a se esquecer do café sem pressa alguma de esquecer. Gradualmente veio o sono e ele voltou a dormir.

sábado, 29 de agosto de 2009

Parodiando Citações Famosas


Aviso: Este post contém linguagem depreciativa e como diz este aviso se não quiser se sentir ofendido não leia; se quiser ler o problema é seu.

“Existem muito menos coisas entre Severínia e Álvora do que pensa a nossa vadia filosofia.”

“Se fuder é a coisa mais rara do mundo, a maioria das pessoas apenas toma no cú.

“O governo está morto.”

“Dinheiro traz felicidade sim, você é que não tem ele.”

“Coitado do lobo, foi comparado conosco.”

“Não penso logo faço uma cagada.”

“Que ri por último é retardado ou não entendeu a piada.”

“Muito trabalho e pouco lazer fazem de Jack um.. Peraí, quem é Jack?!


Continua...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Percebem a diferença (semelhança)?

JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,

seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?



quarta-feira, 26 de agosto de 2009


Foto de autoria de Daniel Pedrogam


terça-feira, 25 de agosto de 2009

Incorpore o Invisível


Eu não exijo nada, mas quero tudo
Que privilégio temos por estar sob o sol,
Que nos dá o direito ao trono?

Espécies vêm e vão, mas a Terra sempre agüenta firme
Todos os rios vão em direção ao mar, mas o mar nunca está cheio

Para descobrir a solidão e ser orgulhoso demais para mostrar as feridas
Irá vagar sozinho eternamente através dos anos

Mas eu não deixarei você por perto
Implorando para você entender
O medo que vive na minha alma
Que é uma primavera intocada

Leia, o que está escrito na boca silenciosa
O que está escrito na alma
Para o que está escrito no silêncio brilhante
Nós todos temos que ler

Meu corpo se curvará com o peso
Quando o chão trêmulo de força vital
Revelar seu abismo interior
Se somente um pudesse estar dois passos a frente

Para descobrir a solidão e ser orgulhoso demais para mostrar as feridas
Irá vagar sozinho eternamente através dos anos

Mas eu não deixarei você por perto
Implorando para você entender
O medo que vive na minha alma
Que é uma primavera intocada

Leia, o que está escrito na boca silenciosa
O que está escrito na alma
Para o que está escrito no silêncio brilhante
Nós todos temos que ler

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Uma Empregada Quase Perfeita


Por ser um ávido fã das artes cênicas e juntando vários outros fatores, como por exemplo, ter um pouco - e bota pouco nisso - de dinheiro sobrando lá fui eu em uma sexta a noite assistir a um espetáculo teatral.
Não é a toa que a peça está a doze anos em cartaz.
A atriz Suellen Andrade personifica o estereótipo de esposa burrinha e apaixonada, Carlos Denoni vive o marido canastrão que nem por isso deixa de ser gente boa e Hilton Have interpreta o travesti louco e irreverente. Os seus personagens são respectivamente Pamela, Salvador, Magali (Adamastor).
A comédia acerta ao preparar um texto engraçado e que se adequa a todos os tipos de gostos.
Aqui você confere um link do um vídeo com um trecho da peça.
O texto é de autoria de Ronaldo Ciambroni e o espetáculo faz jus a sua propaganda de “Uma risada por minuto ou seu dinheiro de volta”.
Fica aqui mais uma dica de uma boa opção de cultura e entretenimento.

domingo, 23 de agosto de 2009

A Vida Como Um Filme (O Final E Como O Filme Acaba)


Às vezes a vida parece um grande filme, muitas são comédias, outras tragédias; “dramédias” e mil coisas mais.
Devemos tentar ou não balancear as emoções? Não se pode ser tão dramático a ponto de tornar-se depressivo (a), nem tão cômico chegando ao ponto de transformar-se em motivo de piada alheia.
Somos todos diretores, atores, roteiristas, figurinistas, contrarregras, sonoplastas, etc de nossas próprias vidas.
Existem dois tipos de encerramento de um filme (pelo menos a maioria tem), o final que na minha humilde opinião não é a última cena do filme, mas sim o clímax , o momento em que se o filme terminasse os minutos restantes não fariam falta, poucos são os filmes que terminam no “final”. Temos também “o modo como o filme acaba” que são as cenas após o clímax que podem se estender de míseros segundos até vários minutos e geralmente são usadas para dar um sentido maior, causar polêmica ou por motivos que ninguém talvez nunca saberá.
O que tudo isso tem haver com a vida?
- Tudo e nada.
As vidas assim como os filmes são únicas. Desde o velhinho simples que depois de uma longa vida de trabalho árduo ainda procura trabalhar como servente de pedreiro ou melhor dizendo ou não “auxiliar de construção civil” até a garota recém saída da adolescência que se tornou prostituta e muitos dizem que ela não tem mais valor segundo a sociedade hipócrita e puritana, mas só ela sabe o que vive, enfim, todos têm várias histórias que renderiam bons filmes, se não longas, curtas ou média metragens, histórias de vida que estão destinadas a morrerem e serem enterradas em um caixão.
Mas o que eu tenho haver com isso?
- Tudo ou nada.
Depende de como você quer ver as coisas e também do seu grau de tolerância, aceitação e compreensão de subjetividade, pois às vezes para entender melhor o mundo e as pessoas temos de deixar de pensar de um modo mais concreto e passar a ver as coisas de uma ótica mais abstrata.
Me pergunto se a vida não é realmente um grande filme que após a morte descem os créditos e tudo realmente acaba.
Pode ser também que após o final do filme saímos da ficção e vamos para o “mundo real”.
Como saber?
Em vida impossível, só podemos especular, crer, rezar, não rezar, ser escravo ou não de convicções e dogmas.
Muitos (as) vivem em um filme de ação, correria, conflitos e porrada a toda hora. Outras (os) em um romance só vivem do amor, e se acham os mais sortudos (as) do mundo “creio que podem ser, o que pode ser melhor que o “verdadeiro amor” (se é que ele existe hoje em dia)?”
Seria muito extensa a citação de todas as outras categorias de vidas, deste modo o subentendido fará esse papel por mim pois é melhor imaginar do que ler.
Que graça teria a leitura se não fosse a imaginação?
Mas cadê o filme?
Ah é! Tem razão.
Cadê ele?
Ele ta aí (começando a falar, ver e revisar numa linguagem informal que é a que realmente vive (formal e informal existem mas só informal (vive). Ta aí pra você ver, ver que para assistir a um filme não é preciso ligar a TV e dar o play em algum DVD ou simplesmente zapeá-la, basta acordar, levantar-se da cama, sair do portão de sua casa, olhar para a rua e simplesmente esperar.

sábado, 22 de agosto de 2009

Vampiros



Reflexões
Vampiros

Somos os vampiros de nós mesmos?
Por Wr. Almeida

Fascinantes, encantadores, temidos, eis alguns dos mais famosos predicados das criaturas (ou seres das trevas ou submundo, como alguns preferem chamar), o fato em questão é que tais criaturas povoam o imaginário humano e até rendem uma “graninha” para quem sabe desfrutar desse encanto que tais seres geram. Afinal de contas quem nunca se viu ou se imaginou como sendo um vampiro?
O devaneio não é tão distante da realidade. As semelhanças vão muito além do aspecto físico. Tal como estes caçadores noturnos muitas vezes nos deleitamos com a sangria que provocamos naqueles que se opõe e se dirigem contra nossas crenças, adoramos a perfuração da artéria ideológica alheia pelas nossas presas , sempre nos consideramos o topo de cadeia alimentar que nos rege . A egolatria exacerbada de ambos conduz ao ápice do que almejam.. A figura idealizada do vampiro é o reflexo do que o ser humano gostaria de ser. A sensualidade, o encanto, a imortalidade e o poder de sedução maliciosamente acentuada neste ser é uma projeção do que gostaríamos que fosse explicitamente visível em nós, tal como estes muitos de nós somos adoradores inveterados das varias facetas que a noite apresenta e nem mesmo ideologicamente deixamos de ser tais parasitas , sugamos com sede e furor tudo aquilo que nos desperta interesse sem importar se a fonte de tal deleite , sobrevivera após nossa árdua investida e mais uma vez o parasitismo triunfa sobre um oponente , ou até mesmo sobre um aliado , pois ao final o que importa é satisfação dos desejos e a autossubsistência garantida . Para alguns isso pode soar como utopia, delírio , ou qualquer outra perturbação mental de um individuo que necessite de analise rápida e imediata, acredito que o ser humano é capaz de tudo ao qual seu corpo e sua mente possam ser capazes de lhe concederem , tal descrição acima exposta pode ser tão somente uma “alegórica” demonstração do que seria o suposto “seguir instintos” tão comum e natural do ser humano. Somos a essência do mal? Divertimos-nos com a visão do sofrimento alheio? Deleitamos-nos com o sangue alheio? Somos os vampiros de nós mesmos?



Num dias desses indo para o trabalho estava eu a lembrar de um podcast que ouvi a respeito de True Blood, de um episódio que eu havia assistido também de True Blood e de um livro que havia acabado de comprar (mas ainda não havia chegado) “Dead Until Dark” de Charlaine Harris que foi o primeiro de uma série de livros que deu origem a esta série e deste modo comecei a dar asas a imaginação e relembrar um pouco do vasto universo destas figuras da noite.
Eles (e elas, Por que não?) são marcados pela ambigüidade, estão vivos apesar de estarem mortos, tem toda a eternidade pela frente mas não podem sair na luz do dia (teriam então metade de toda eternidade?!), podem até morrer depois de já terem morrido, são sedutores apesar de serem monstros, são muito poderosos mas não podem adentrar alguns lares a não ser que sejam convidados e acima de tudo no cinema, literatura e artes em geral geram obras que podem Best Sellers, clássicos ou porcarias (Trash, mas não no bom sentido).
Optei por não fazer pesquisa alguma relacionada ao tema para não soar muito técnico ou exagerado, tudo que você está lendo aqui veio de minha memória em parte de fatos recentes.
Quando eu recordo filmes de vampiros logo me vem à memória, Entrevista com o vampiro (que vi a muito tempo...), Um drink no inferno de Robert Rodriguez (Não será do Tarantino?), A rainha dos condenados, Van Helsing (que nem cheguei a assistir até o fim); é, acho que foram só esses que eu assisti. Talvez algum dia com uma dose imensa de boa vontade eu possa tentar assistir Crepúsculo (?!).
Na literatura (infelizmente) passo bem longe do gênero. Qualquer dia ainda leio pelo menos algo de Anne Rice e Drácula de Bram Stoker.
E enquanto acabo de escreve estão lá eles a sugar o sangue alheio em algum anime, cinema, livro ou o que quer que seja perto de você. Sangue...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O Pior Chifre de Todos é o Psicológico




“Bem se vê que você é pai de primeira viagem...”

Às vezes o chifre é uma coisa que não existe, mas sim uma coisa que botaram em vossas cabeças.

“... eu só lhe desculpo um defeitozinho, gosta de imitar os outros.”

Traição e adultério evoluíram através dos tempos, porém certas coisas nunca mudam. A pulga atrás da orelha continua a coçar, coçar e incomodar.

“Cheguei a ter ciúme de tudo e de todos.”

O cruel martelo da dúvida insiste em martelar e martelar e martelar...

“...nem tudo o que dura dura muito tempo.”

E de tanto desconfiar e ter mania de estar certo (a) até desejou que estivesse sendo traído (a) para não ter que dar o braço a torcer e ver que estava errado (a). É realmente o pior chifre de todos é o psicológico!!!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Emaranhado


Na sidãlo da nitoe lá evstaa ela a psnaer: - “eu etosu shnizoa, eu esotu szoinha”? ; Não esvata mias. Esatva na cpamonia de sues pseamnontes <<<

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dinossauros



Dos três artistas retratados neste post apenas Antônio Marcos não habita mais este mundo . Fernando Mendes e Márcio Greyck permanecem na estrada.
Dinossauros, por que dinossauros? Porque as suas músicas fizeram muito sucesso (ainda fazem) mas atualmente não são muito conhecidos do grande público porém suas canções “fossilizadas” podem ser encontradas por qualquer um que disponha de um pouco de tempo para procura-las.
Decidi escrever sobre eles depois de pegar alguns CD’s emprestados de um amigo e ouvi-los.
Estes ícones da música pop (brega?) brasileira possuem canções que são gostosas de serem ouvidas e que se tornaram atemporais.
O Homem de Nazaré, A Desconhecida, Você Não me Ensinou a Te Esquecer, Como Vai Você, entre outras, são alguns exemplos de músicas que ouvimos e falamos: “-Ah, eu conheço essa música; ela é de fulano..” Quando na verdade na maioria das vezes é uma versão que algum outro artista regravou mas são de autoria dos já citados acima.
Para encerrar a postagem, fica aqui, o link de uma versão atual de Impossível Acreditar Que Perdi Você que acredito que todos conhecem apesar de não lembrarem.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Nova Do Raul

Esta é uma antiga nova canção de Raul Seixas, que reapareceu agora. Eu meio que fico sem palavras para descrever o que sinto a respeito. O cara morreu há tanto tempo e uma canção sua que havia sido censurada vem à tona com arranjos de uma galera da nova (nem tão nova) geração. O sonho dele se realizou.
Raulzito é demais. Ao lado de Cazuza e Zé Ramalho forma a minha tríade de músicos nacionais favoritos.
Se você quiser ver a reportagem do Fantástico clipe neste link.
“Por que é que o sol nasceu de novo e não amanheceu?”

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Um Grande Mestre Certa Vez Disse...

Mundo moderno, marco malévolo, mesclado mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio.
Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio maior, maldade mundial.
Madrugada… matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna, monta matumbo malhado, munido machado, martelo… mochila murcha, margeia mata maior.
Manhãzinha move moinho moendo macaxeira, mandioca.
Meio dia mata marreco… manjar melhorzinho.
Meia noite mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua mas monocórdia, mesmice.
Muitos migram macilentos, maltrapilhos, morarão modestamente: malocas metropolitanas; mocambos miseráveis, menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo.
Metade morre… mundo maligno, misturando mendigos maltratados… menores metralhados, militares mandões, meretrizes marafonas, mocinhas, mera meninas… mariposas, mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas… mundo medíocre.
Milionários montam mansões magníficas, melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, Mercedes, motorista, mãos magnatas manobrando milhões mas maioria morre minguando.
Moradia meia-água, menos, marquise.
Mundo maluco, máquina mortífera, mundo moderno melhore, melhore mais, melhore muito, melhore mesmo.
Merecemos… maldito mundo moderno, mundinho merda.

sábado, 15 de agosto de 2009

Ag o quê?





“A dúvida é a semente da razão.”

Este trecho a seguir deve ser lido, cantado ou sei lá o quê em ritmo de rap:

Estava eu hoje cedo indo trabalhar
E de repente uma amiga para pra conversar
Não era bem amiga tava mais pra conhecida
O fato é que muitas coisas andam mudando na vida


Os mistérios da vida nunca têm solução
Mas você sempre quer saber quem tem a razão
Existência é dúvida não me leve a mal
O seu problema é que acredita muito em sobrenatural


E parando para pensar eu nunca chego a uma conclusão definitiva. Como a vida anda muito bem, obrigado, acho que posso me considerar abençoado, porém às vezes quando as coisas não vão bem tendemos a nos considerar amaldiçoados.
Como bom agnóstico ando sempre semeando a semente da dúvida no jardim da vida e de vez em quando me indago: - Putz a chance de Ele existir é imensa; e aí como fico nesta vida, “meio abençoado” ou “meio condenado” por não crer profundamente, de corpo e alma?
Em meio a uma torrente de informações qualquer pessoa que se dedique a ler um pouco de alguma publicação séria e ou algum livro que fale a respeito de filosofia logo ficará com muitas “minhocas na cabeça”.
O que mais é a vida do que um simples ritual de passagem? Com a cínica ocultação do que virá após que tanto pode ser considerada o mecanismo de uma válvula de escape para uma vida menos tensa e conflituosa ou... o que todo o mundo está cansado de não saber.
Os dias passam e vivemos na busca de algo que não vimos mas que temos certeza de que existe e que após algo que nunca experimentamos chegaremos lá e viveremos eternamente bem ou não dependendo de como foi um milésimo de milionésimo (ou até nem isso) do que será >>> IMORTAL.

“Raciocínios são frutos de questionamentos?”










Tudo acaba algum dia, tudo acaba...




O...........................................................................................................Fim.

Viva o Sangue!!!!



sexta-feira, 14 de agosto de 2009

É Hora de Preparar o Refri e a Pipoca


Algumas listas tendem a se tornar obsoletas mas creio que não será o caso desta que se chamará “Lançamentos Que Eu Quero ver em 2009” mas que também poderia ser chamada de “Bons Filmes que saíram em 2009”, “Alguns Destaques do Cinema 2009”, Blockbusters de 2009 (Talvez nem todos sejam Blockbusters), etc, etc... Quem me dera poder assistir a pelo menos metade dos filmes listados abaixo, melhor ainda se assistisse no cinema.

A seguir uma lista Filme-Gênero-Diretor:

Zombieland – Comédia, Terror – Ruben Fleischer
Gamer – Sci Fi, Ação – Mark Neveldine, Brian Taylor
Inglorius Basterds – Guerra – Quentin Tarantino
Orphan – Suspense, Terror - Jaume Collet-Serra
Avatar – Sci Fi, Aventura – James Cameron
Taking Woodstock – Comédia – Ang Lee
Jennifer’s Body – Comédia, Terror – Karyn Kusama
The Invention of Lying – Comédia - Ricky Gervais
Shutter Island – Drama, Suspense – Martin Scorsese
A Serious Man – Comédia – Ethan Coen, Joel Coen
Saw VI (Jogos Mortais VI) – Terror – Kevin Greutert
The Box – Suspense, Terror – Richard Kelly
2012 – Ação, Drama – Roland Emmerich
Broken Embraces (Los Abrazos Rotos) – Drama – Pedro Almodóvar

Não inclui nenhum filme nacional na lista porque o cinema nacional aqui no Brasil é dotado de uma falta de organização e de propagandas indescritíveis; não consegui achar um site decente que indicasse as datas dos lançamentos de filmes nacionais que entrarão em cartaz nos próximos meses (Deveríamos ter algum site que seguisse o formato do Imdb – ótimo site para pesquisas).

PS: Também aprecio bons filmes nacionais. Cidade de Deus, A Concepção, Meu Nome Não É Johnny, Meu Tio Matou Um Cara, O Homem Que Copiava, O Que É Isso Companheiro?, Deus E O Diabo Na Terra Do Sol, Terra Em Transe, Toda Nudez Será Castigada, Cazuza - O Tempo Não Pára, Tropa de Elite...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Quando Você Pensa Que Já Viu de Tudo Nesta Vida...




... eis que surge.
Recentemente enquanto eu lia um post de um blog que acompanho com freqüência em que Tudo Está Rodando me deparei com um link de um vídeo inusitado.
A temática dele era para ser séria, mas acabou sendo algo hilário.
Neste vídeo (terminem a leitura desta postagem primeiro) vocês podem conferir o que eu vi.
Cada coisa que aparece!!! ...

OBS: Não tenho a intenção de criticar qualquer tipo de religião.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Notívagos Perenes


Rastejantes seres a procura de uma eterna busca
Em constante contraste com a real realidade
Esticando e abusando do tempo e idade
Enclausurado em uma tênue luz que ofusca

Passam, vão e voltam... lutam
Passado não mais, presente futuro
Logros e patifarias, escuso e escuro
Às vezes em raros momentos lamentam

Danam-se
Gritam
Livram-se
Copulam

Falam mas não ouvem
Ouvem mas não temem
Temem mas não deixam
Deixam mas não precisam


Apesar dos pesares da passagem
Do importante importúnio da bagagem

Do certo e errado... merecido
Evaporado, logo iludido

Tão cedo acaba, transformação
Mudanças constantes, cortantes
Válidos, ávidos, grávidas, ação

Essência, muito além concupiscência
Loucura, às vezes elevada as alturas
Flamejante, feliz distante da agrura
Captado e mantido, reminiscências

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Marcelo Adnet no Programa do Jô







Esse cara é um dos melhores humoristas brasileiros da atualidade, provavelmente o melhor.

domingo, 9 de agosto de 2009

As pessoas... esperam




As pessoas esperam ganhar na mega sena, mudar de vida, e mesmo na tragédia se pudessem escolher seriam atropeladas por uma BMW ao invés de um fusca.
As mulheres querem pegar um Gianecchini, Duchovny, Pitt enquanto os homens desejam uma Jolie, Souza (samambaiaaah!), particularmente Didone; enfim todos seduzidos pela riqueza e beleza não sabendo qual é mais importante em qual proporção.
O consumismo consumindo os corpos que cada vez mais procuram (anseiam) carros mais novos e mais velozes, mulheres mais jovens e mais quentes, homens mais viris, máquinas sexuais.
Ninguém sabe o que é dedicar um dia para plantar uma árvore, visitar um velho amigo ou amiga, conversar com os idosos que são a voz da experiência; às vezes nos perdemos tentando nos encontrar.
Cada vez mais jovens vivem alucinados em festas, turbinados, movidos a certas substâncias, prolongando momentos, emendando noites e dias, tentando eternizar algo que às vezes é banal.
Se lemos um livro não vemos a hora de chegar ao final e quando termina sentimos pesar, uma síndrome de indecisão. Queremos que os dias passem depressa quando o ideal seria que eles passassem devagar para assim aproveitarmos melhor a vida que já é tão curta.
“- Olha como eu sou chique, comprei esta calça de R$ 500,00 e esta camisa de R$ 350,00.”
“- Eu comprei uma TV de “50 que mal coube na minha sala.”
- O que esperar?
- Esperar no sentido de aguardar ou esperar no sentido de ter esperança?
- O que encontrar?
- Encontrar no sentido físico e geográfico ou no sentido metafísico, internamente?
Na minha humilde opinião o maior defeito das pessoas é não “conversar” com outras pessoas e amar de menos, não necessariamente amando e focando-se apenas em contato físico, porém amando e adquirindo uma sensação de cumplicidade, companheirismo. Algo inexplicável e simples ao mesmo tempo.
Tudo passa, mas já que passa vamos tornar os momentos eternos, no bom sentido, e não esquecer a banalidade; na dose certa podemos ser banais quando precisarmos.
Fazer mais amizades, visitar mais amigos, festejar mais evitando exageros, ler mais, deixar a cultura mudar o mundo e acima de tudo amar mais, deixar o maior dos sentimentos nos mover.
E se você estiver lendo isso agora, como acontece nos filmes, é porque eu morri (brincadeira) – não morri não, espero morrer bem velhinho tendo aproveitado bem a vida; mas enfim se você leu tudo isso e chegou até aqui é porque você concorda pelo menos em parte comigo e partilha das minhas idéias. Vou ainda além, ouso dizer que você as ama ou talvez as odeie, de qualquer forma está ótimo.
O que importa é que eu escrevi e você ouviu.

sábado, 8 de agosto de 2009

Outro Fan Fiction


Reflexões Matadoras

Rita pediu a Dexter que passasse em uma farmácia para comprar fraldas e remédios, porém antes havia algo a terminar.
Seu alvo era um indivíduo de estatura alta, neonazista, da “raça ariana” e que insistia em escapar do sistema, um assassino nato, matava mulheres idosas e crianças, todavia ultimamente só dava cabo de adolescentes. Seus métodos de limpeza de locais de crimes eram muito semelhantes, parecia até que tinham freqüentado a mesma escola.
Não fosse a sua sede de sangue e sua obstinação pelo código de Harry até evitaria cruzar o seu caminho.
Depois de um exaustivo planejamento conseguiu arquitetar o plano perfeito. Enfim chegava a hora.
“Hoje é à noite e tudo está prestes a acontecer novamente, novamente e novamente...”
Minutos após a sua saída já se encontrava na residência do assassino e estava a tocar a campainha fingindo estar entregando uma pizza. O anfitrião disse que não havia pedido nada e fechou a porta.
Tocou a campainha uma segunda vez e desta vez o seu oponente saiu porta afora com a intenção de brigar, mas após alguns instantes foi dominado pelo uso da força aliado a ajuda de um fortíssimo tranqüilizante.
Em quinze minutos estavam no local que seria o início do fim.
“Você roubou de muitos o que poderia ser considerado o seu bem mais valioso e agora eu estou prestes a roubar isto de você.”
“ Você deveria me agradecer pois os covardes morrem várias vezes antes da sua morte porém o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez e estou cedendo-lhe o direito de morrer como alguém que você nunca foi. “
Mais alguns minutos passam e parece que tudo se encaminha para o mais completo suspense num ritual digno de uma brincadeira macabra.
“Porque preocupar-se com a morte, a vida tem tantos problemas para nos preocuparmos primeiro.”
“ Se pode suportar a vida, não seja covarde, fique pronto para a morte, entretanto, apenas um detalhe garanto que ela não será rápida nem indolor.”
“ No fim de tudo é triste ver que eu não passo de um simples faxineiro que elimino o lixo que a seguir é substituído por outro na maioria das vezes ainda pior. A morte não melhora ninguém...”
“ Prepare-se para dormir. A morte é um sono sem sonhos.”
O que não o mata o fortalece a cada dia que passa.
“A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de várias, uma estatística. Prepare-se para transformar-se em uma.”
“ É, eu sei, A morte parece menos terrível se você está cansado.”
“O homem não tem poder sobre nada enquanto tem medo da morte. E quem não tem medo da morte possui tudo.”

“Não fique triste, acreditamos ficar tristes por causa morte, quando na verdade é apenas a morte que nos impressiona.”
“A dor é tão necessária como a morte. Pelo menos para você”
“Chega de papo, um pouco menos de conversa e um pouco mais ação...”

O ritual se completa e tudo termina como é característico. O encontro de metais com tecidos e no fim o sangue. Sempre aclamado. O fio da linha da vida é cortado. Esvai-se e escorre. Sangue..
Sangue... Sangue...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Onde as Ruas Não Tem Nome


Já se foi o tempo em que as ruas se chamavam, Rua da Saudade, Rua da Esperança, Rua Sete de Setembro, etc.
Hoje em dia podemos encontrar alguns nomes bem inusitados, pelo menos de acordo com a rápida pesquisa que eu fiz na internet.
A seguir uma lista de logradouros:

- Rua Cunha Gago
- Rua Capote Valente
- Rua Pedro Ivo
- Rua da Ultrabanda
- Rua Seridó
- Rua Sabuji
- Rua Suvaco de Cobra

E para finalizar o nome de uma rua da cidade em que eu moro Severínia, Rua Anfíbio Ferrareze (pode ser que a grafia não esteja certa mas o nome é este mesmo).
Com tempo e paciência eu poderia ter encontrado mais nomes mas creio que este não seja um assunto que deva valer a pena dedicar tanto tempo...
PS: Se alguém souber mais nome de rua (diferente?) estranho deixe nos comentários

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A que ponto a nossa política chegou!!!!!

É uma triste verdade mas é isso mesmo que acontece, esta aí para qualquer um que queira ver...

Um Clipe Para Refletir

Este é um vídeo cheio de metáforas e na minha opinião ele faz uma sutil crítica ao modo de vida americano, seus anseios, desejos e perspectivas.

Se possível, tentem assistí-lo em alta definição, eu não consegui encontrar. Neste link você pode encontrar este video em alta qualidade.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Esperanto: O Que é Isto?


Esperanto: O Que é Isto?

O Esperanto é uma língua criada para facilitar a comunicação entre os povos do mundo inteiro. De todos os projetos de língua planejada internacional, o Esperanto foi o único que se transformou, pelas suas virtudes, em língua viva, usada por uma coletividade disseminada em todos os países do mundo.
Mais de cem anos de utilização prática fizeram do Esperanto uma língua viva, capaz de exprimir qualquer nuance do pensamento humano. Ela é internacional e neutra porque pertence a todos os povos e proporciona a comunicação entre pessoas de todo o mundo, sem qualquer tendência de hegemonia cultural, política, religiosa ou econômica.
Foi criada pelo médico polonês Ludwik Lejzer Zamenhof (Dr. Lázaro Luís Zamenhof), sua primeira gramática apareceu em Varsóvia, Polônia, em 26 de Julho de 1887.
Ludwik Lejzer Zamenhof vivia em Byalistok (atualmente na Polônia, na época Império Russo). Em Bialystok moravam muitos povos e falavam-se muitas línguas, o que dificultava a compreensão, mesmo nas mais cotidianas situações, o que o motivou a criar uma língua auxiliar neutra, a fim de solucionar o problema.
Durante a adolescência, criou a primeira versão da “lingwe universala”, uma espécie de esperanto arcaico. O seu pai, entretanto, fê-lo prometer deixar de trabalhar no seu idioma para se dedicar aos estudos. Zamenhof então foi para Moscovo estudar medicina. Em uma de suas visitas à terra natal, descobriu que seu pai queimara todos os manuscritos do seu idioma.
Zamenhof pôs-se, então, a reescrever tudo, adicionando melhorias e fazendo a língua evoluir.
O esperanto tem cinco vogais e 23 consoantes, das quais duas são semivogais. Não há tons. A sílaba tônica é sempre a penúltima (paroxítona), a não ser que a palavra tenha apenas uma vogal ou que a vogal final tenha sido omitida (situação em que é tónica a última sílaba; neste caso é graficamente substituída por um apóstrofo: «kastelo» = «kastel ’») - recurso estilístico para a poesia.
Seu movimento mundial é dirigido pela Associação Universal de Esperanto, com sede em Rotterdam, Holanda, a que se filiam as associações esperantistas de todos os países.
É considerado por muitos o Idioma da Fraternidade. Segue abaixo trechos de um conto em ambas as versões, Português e Esperanto.
Ela chegou cabisbaixa trazendo um buquê. Jamais gostei de flores, mas com o tempo acabei me acostumando. O tempo faz com que nos acostumemos a tudo.
_
Por fim sentou-se, suspirou e ergueu a face: tinha os olhos transbordados em lágrimas que, pouco a pouco, foram transfigurando o seu rosto com caminhos parecidos com rios, rios negros deslizando por um leito árido, difuso, tortuoso.
_
Estavam prestes a namorar.
_
Era preciso aceitar.
_
Ŝi alvenis kapklinite, portante bukedon. Mi neniam ŝatis florojn, sed kun la tempo mi alkutimiĝis. Tempo faras ke ni alkutimiĝu al ĉio.
_
Ŝi fine sidiĝis, suspiris kaj levis la vizaĝon: ŝi havis la okulojn plenaj je larmoj, kiuj iom post iom ŝanĝis ŝian vizaĝon kun vojoj similaj al riveroj, nigraj riveroj, kiuj glitis tra la fluejo arida, disa, serpentuma.
_
Ili intencis amindumi.
_
Estis necese akcepti.
***
Dependendo da reação de vocês leitores, futuramente eu poderei me aprofundar mais neste assunto que parece ser fascinante ou no mínimo interessante.
***
Unu granda cxirkaubrako ghis revido.
***
Obs: A maior parte do que é tratado neste post vêm de fontes adquiridas na internet, portanto não sei o que pode ser verdade ou mito.




terça-feira, 4 de agosto de 2009

É Música Não Tem Muito o Que Falar...


Killer Queen

She keeps Moet et Chandon in her pretty cabinet
Let them eat cake she says
Just like Marie Antoinette
A built in remedy for Khrushchev and Kennedy
And anytime an invitation you can decline
Caviar and cigarettes well versed in etiquette
Extraordinarilly nice

She's a killer queen gunpowder gelatine
Dynamite with a laser beam
Guaranteed to blow your mind, anytime
Recommended at the price
Insatiable an appetite wanna try?

To avoid complications
She never kept the same address
In conversation she spoke just like a baroness
Met a man from China went down to Geisha Minah
Then again incidentally if you're that way inclined (she's a killer queen)

Perfume came naturally from Paris (naturally)
For cars she couldn't care less
Fastidious and precise

She's a killer queen gunpowder gelatine
Dynamite with a laser beam
Guaranteed to blow your mind

Drop of a hat she's as willing as a playful as a pussy cat
Then momentarily out of action
Temporarily out of gas
To absolutely drive you wild - wild
She's out to get you
She's a killer queen gunpowder gelatine
Dynamite with a laser beam
Guaranteed to blow your mind
Recommended at the price
Insatiable an appetite wanna try?
Wanna try?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Quando eu quero maaaais, eu vooooooou pra Goiás"



Céu da boca e Dentadura, Zé Marmita e Passa fome, Peida Fogo E Mija Brasa, Monetário e Finaceiro, Conde e Drácula, Bátima e Robson.
Algum destes se parecem com nomes de duplas sertanejas sérias? Com real intenção de Sucesso e ou lucro?
Não parecem mais alguns destes são!!!!
Algumas duplas sertanejas usam e abusam na hora de usar o bom humor e irreverência na hora de suas nomeações.
Escrevi este post depois de ver um intervalo comercial do programa “Fantástico” que falava a respeito de duplas sertanejas com nomes excêntricos.
Segue aqui uma lista de outras diversas duplas:

- Don e Juan
- Abel e Caim
- Jararaca e Ratinho
- Domyngo e Feryado
- Atleta e Treinador
- Belo & Horizonte
- Bento & Mamão
- Campanha & Pirigoso
- Canadá & Continensse
- Castelo & Mannsão
- Cativante & Continente
- Chanceler & Diplomata
- Choroso & Xonado
- Divisor & Consciente
- Faceiro & Fascinante
- Faísca & Pinga Fogo
- Adelito & Rebelde
- V.J & Wanderil
- Susto & Rodrigo
- Rodrigo & Rodrigo
- Scott & Smith
- Rocky & Santeiro
- Priminho & Maninho
- Franco & Montoro
- Zé Fortuna e Pitangueira
- Galã & Granfino
- Gavião Moreno & El Condor
- Industrial & Fazendeiro
- Juscelino & JK
- Leal & Legal
- Marechal & Rondon
- Simpatia e Gente Fina
- Oceano & Porto Rico
- Patrão & Funcionário
- Perito & Paquera
- Poliglota & Porta Voz
- Preferido & Predileto

Ré, Lá, Si Menor e Sol, Ré, Lá, Si Menor e Sol ...

domingo, 2 de agosto de 2009

O Homem Que Amava Todas as Mulheres e Terminou Sozinho

Um rascunho de pessoa meramente desenhado para estar penetrando em um mundo onde os traços estão mais sofisticados e a caneta mágica do criador não dá justificativa alguma as suas ações transformando assim tudo o que existe em um conflito entre razão e emoção.
Nunca soube a exata medida de nada. Amou ao relento, tentou, tentou e nada encontrou ao fim de uma busca incessante vagamente pontuada de vazio e geralmente vazia de significado.
Olhava para seu relógio de pulso e a cada minuto que se passava só conseguia aumentar ainda mais o seu desespero mediante a espera da tão aguardada amada que, no entanto, não se importava com ele ou importava-se muito mais consigo mesma; na pior das hipóteses a chuva havia atrapalhado tudo. Havia chovido realmente?!
Atrelado aos seus pensamentos, fantasiava a realidade, tentando realizar fantasias, vivia cada minuto possível em outro mundo onde só existiam ele e sua amada (as), perfazendo o impossível.
Enfim sós e juntos ao mesmo tempo, tempo este que parou de conspirar, e de repente nada mais acontece como o esperado; a temperatura esfria, cessam os assuntos, a noite passa e os momentos também, os dois com aquela cara de “Quê que eu to fazendo aqui?”, tudo misturado no sarcástico liquidificador da vida.
Ela é simpática e ele um chato, ela é linda e ele de uma beleza mediana, ela está em uma situação pouco favorável (reflexo dos tempos) assim como ele, porém ele dá vazão aos seus excessos em meio a um mar de vicissitudes, ela se encontra enquanto ele se perde, loucura e sanidade, duas faces de uma mesma moeda jogada ao alto e caída em uma fonte apenas à espera do desejo realizado.
Despedem-se com um beijo sem graça, meramente encenado e que perde em conteúdo para muitos outros da ficção, com a impressão de terem sido, naquele dia, apenas dois míseros atores em um palco que abriga bilhões de desesperados. Ele então vai em direção a outro alvo, ou seria ele o alvo indo em direção a uma flecha (?), não importa.
Depois da morena, enfim a ruiva e como no mundo das finanças sua situação ficaria como o cabelo dela, no vermelho. Acompanhou-a até sabe Deus onde, na certa seria a sua casa e mal ele virou a esquina e já estava ela dando a volta pela outra esquina e retomando o seu caminho de volta ao lugar onde se sentia bem; enquanto ele dormia, ela transava, na verdade a insônia não o deixava dormir e ela tendo orgasmos múltiplos realizava os seus mais devassos desejos envolvida em um louco frenesi.
Decidiu se levantar, dirigiu-se a seu carro e saiu a vagar pela cidade, mal dirigiu por uns poucos quarteirões e viu duas das mulheres que ele mais havia desejado, beijando-se loucamente de um jeito que ele não via há algum tempo. Tentou um gracejo mas foi fortemente repelido verbalmente, falando o português claro, foi xingado e escorraçado. Esta foi a primeira decepção da noite, logo após seria a próxima, não tão longe dali mas com um defeito devastador.
Parado em uma esquina estava ele a inventar histórias para um amigo e do jeito que falava parecia ter comprado um livro ilustrado do kama sutra e praticado todas as posições possíveis com a sua “vítima”, não existiam vítimas entretanto se existisse ele seria o que mais perto se aproximaria de uma vítima.
Estava ele a papear, esbanjando-se com a corruptela dos fatos e falando de tudo que haviam feito na casa dela, ele e a garota dos cabelos vermelhos, quando ela subitamente aparece e se isso já não bastasse, ela aparece acompanhada de dois outros sujeitos mal encarados, um deles abraçado a ela, esfregando-se e apertando-a, beijando-a e passando a mão pelos mais diversos lugares possíveis.
Uma cara de tacho misturada com a cara do mais idiota dos idiotas de todos os tempos e um pouco de sentimento de cornice, mais idealizado do que real e uma futura certeza de ser zombado eternamente. Conseguiu passar do estado de agraciamento e de pompa e se tornou uma figura triste e apagada em apenas um segundo.
Pensou que se existisse um deus, esse deus não deveria gostar muito dele, mas o que realmente acontecia era a sua grande falta de tato aliada a uma fase ruim, neste momento ele jogou tudo ao alto e convidou o seu amigo para ir a um puteiro e citou um velho dito popular: “ Já que estamos no inferno vamos logo abraçar o diabo.”
Antes disso passaram em uma praça e deram de cara com um lugar vazio habitado por umas poucas pessoas, típicos seres da noite, e foram conversar com uma loira, “gostosona”, cheia de curvas por sinal, objeto de desejo de noventa e nove por cento dos homens, muita gostosura e pouco cérebro, como muitos diriam (pensamento machista?), ideal para um fim de noite.
Ele conseguiu chegar ao limiar da chatice e aborrecimento, parecia que havia treinado para fazer aquilo e depois de uma meia hora a moça disse que só queria “ficar” com o amigo dele e pediu uma carona que ele certamente recusou, apesar de tudo ela ficou com pena dele e apresentou-lhe uma amiga, não tão bonita quanto ela contudo aquela situação caminhava para a típica: “ Já que é fim de noite, não tem anda pra fazer... se não tem tu vai tu mesmo.”. O fim de noite reforçava a parcial beleza feminina incrustada naquele corpinho nefasto.
Passada duas decepções, tudo agora parecia caminhar para algo mais tranqüilo. Mal sabia ele que não. A mulher do momento tinha um sexto sentido mais aguçado, notou que o trouxa, depois de uma noite de imprevistos e agora em uma companhia feminina agradável não achava isto o bastante e resolveu dispensa-lo. “ Na certa uma zona é mais importante que eu.” Ainda ganhou um beijo de despedida, até mais acalorado do que ele merecia e depois do um forte abraço saiu em disparada cantando pneus e com o som do carro nas alturas.
Parou em uma loja de conveniência e comprou algumas cervejas, se ele fosse fumante estaria fumando naquele momento para afastar ou disfarçar o nervosismo.
Ligou para um amigo e escutou o seguinte. “O celular chamado está desligado ou fora da área de operação, no momento não pode atender a esta ligação, sua chamada está sendo encaminhada para a caixa de mensagens e estará sujeita a cobrança após o sinal.” Tentou outro amigo e desta vez deu certo, estava mesmo decidido a ir a um puteiro. Eram duas da manhã.
O destino poderia escrever certo por linhas erradas se ele realmente existisse, querendo dizer tudo e nada ao mesmo tempo; antítese, ambigüidade cercada de falsa modéstia e constante desilusão.
Mais cedo naquele dia havia conversado, via internet, usando um programa de mensagens instantâneas com uma antiga namorada, mulata, dona de um corpo escultural, desejada por quase todos (as) que a conheciam, mas que ele havia abandonado depois de apenas dois meses de namoro. Ela era louca por ele, entretanto ele não sentia mais nada por ela e ao invés disso agora se dedicava a uma vida de vadiagem e arruaça, procurando conforto em sensações passageiras e mulheres mais passageiras ainda e quando tentava aproximar-se de mulheres que pudessem se envolver em um relacionamento sério nada acontecia. Mesmo assim para não perder a pose naquele dia a havia desprezado mais uma vez e quase chegava a arrepender-se no momento.
Conversou com o amigo e combinaram de ir a um bordel novo que começava a fazer muito sucesso e que inclusive souberam por amigos que haviam chegado muitas mulheres novas, até mesmo uma oriental. Sem mais delongas foram para lá.
Antes de sair da cidade viu de relance a sua ex namorada acompanhada de um sujeito que ele odiava e que por sinal haviam brigado algumas vezes. Duas decepções e meia e contando.
Duas e quinze, duas e vinte, duas e vinte e cinco, duas e trinta e sete, quinze para as três, quatro para as três, três em ponto.
Lá chegando foram recebidos por lindas mulheres, umas muito lindas, outras nem tão lindas e algumas até feias (por que não?) e seus costumeiros pedidos de doses e driblaram elas o quanto puderam com certo jogo de cintura e um jeito de ser maroto; começaram então a curtir o mundo da devassidão.
Recebeu uma ligação de um amigo que morava em um sitio muito próximo dali e que estava com o automóvel no concerto e depois de um pouco de insistência foi convencido a ir buscá-lo.
Poucos minutos depois lá estava ele novamente, agora estavam em três amigos concubinados com as putarias da vida.
Lânguidas luzes vermelhas iluminavam o local aliadas à fumaça de insistentes cigarros e contribuíam para o clima de uma atmosfera etérea, lar de atividades cíclicas e vínculos tipicamente mercadológicos raras vezes quebrados por cidadãos lascivos e acometidos de compaixão pela situação feminina mas que nem por isso as faziam relevar o lado financeiro. A coisa mais difícil de encontrar ali era o amor, umas poucas vezes uma ínfima paixão vinha à tona.
Uma jukebox jogava ao ar a trilha sonora do prazer [mental ou físico] (Qual outro seria o motivo de estarem lá?) que muitas vezes era brega e que inundava tudo mergulhando a todos em uma perplexidade vacilante e estarrecimento irreal, mas que durava apenas um segundo e após isso tudo virava festa ainda mais quando a cerveja gelada chegava e deslizava das garrafas estupidamente geladas para os copos que entravam em contraste com as bocas de hálitos quentes gerando assim um choque térmico imperceptível e uma sensação de dejavú.
No ápice de seus vinte e dois anos morava com seus pais e não tinha pressa alguma para sair da casa deles e não é que se comportasse melhor quando eles estavam em casa, porém agora que eles haviam decidido passar um fim de semana na praia era essa a desculpa perfeita para um pouco mais de gandaia. Estava aí a deixa.
Bebia apesar de estar dirigindo e o fato de a policia nunca ter parado alguém por este motivo tranqüilizava-o um pouco mais.
Seus dois camaradas (comparsas?) haviam conversando com algumas mulheres, acertados algum detalhes e levado-as para um quarto (seria mais um típico sexo e drogas sem rock n roll!!), ele no entanto preferiu ficar apenas a tomar sua cerveja e conversar com uma garota, muito jovem por sinal, que ele nunca havia visto antes e que parecia muito ser menor de idade. Certamente não era. Este era um dos poucos motivos para se fechar uma zona.
Ao contrario de seus amigos não havia usado nenhum entorpecente e no momento em que todas as mulheres estavam ocupadas com outros clientes ele recostou-se em uma cadeira e adormeceu, deste sono veio um sonho. Sonho ou pesadelo?!
Estava dirigindo de volta para casa com os seus amigos e já era quase dia, o sol estava a ponto de nascer e inesperadamente era noite novamente e incessantemente dia e noite alternavam-se constantemente do mesmo modo como você faz quando, brincando, acende e apaga uma luz.
Olhou para o lado e viu que estava sozinho, seus companheiros haviam desaparecido e por incrível que pareça nada sentia e subitamente fixou-se o dia, cessou o estado de alternância. Era um belo dia em que os pássaros cantavam e a estrada parecia conduzir a um lugar mais belo ainda, a pista estava deserta.
Instantaneamente o seu carro estava lotado de mulheres maravilhosas e ele se aproximava de um lindo e agradável bosque, parecia que havia ganhado um prêmio de loteria. As mulheres estavam nuas e pareciam clamar por ele. Desnudaram-no e amarraram-no a uma árvore e começaram então a beijá-lo, agarra-lo e lambe-lo e ele foi ficando excitado e aquele estado durou vários minutos até que inesperadamente elas começaram a cortá-lo, tortura-lo, e ele não sentia nada, não sentia qualquer dor ou sofrimento. Elas começaram a rir e pouco a pouco foram embora e isso sim o fez sofrer, a solidão era pior do que tudo. Começou a sentir excitação novamente e logo descobriria o porquê.
Quando acordou o zíper de sua calça estava aberto e uma mulher estava lá. Não precisa ser um gênio para deduzir o que ela estava fazendo.
Pagaram a conta e pegaram a estrada, já era dia, oito horas da manhã. Preferiu entregar a direção a um de seus amigos e aproveitou para dormir um pouco mais. Um deles parou na beira da estrada, próximo ao seu sitio. O outro amigo o deixou em casa junto com o seu carro e foi embora a pé; morava muito perto dali e sendo aquela uma cidade muito pequena logo chegaria em casa.
Adormeceu no carro e por incrível que pareça acordou em pouco tempo e logo foi para a cama, mas não sem antes programar o seu telefone celular para despertar às três da tarde; tinha organizado um churrasco com alguns amigos e amigas. Também poderia vir a convidar alguns conhecidos.
Acordou alguns minutos antes do alarme soar, tomou um rápido banho, foi a uma mercearia comprar cerveja e a um açougue para comprar carne. Quando voltou muitas pessoas já se encontravam em frente a sua casa. Em pouco tempo a churrasqueira já estava em brasa e a música rolava em alto e bom som, tudo estava perfeito pois morava em um bairro novo, quase não tinha vizinhos e os poucos que moravam próximo a ele não se importavam com som alto e bagunça.
Cada vez mais chegavam pessoas novas e com elas bebidas e algo mais. Uns poucos usavam drogas (o pó branco dançava com o cartão de crédito e nuvens de fumaça povoavam o ar), porém a maioria queria mesmo era beber e procurar sexo fácil e os pensamentos pareciam entrar em sincronia. “Meninos queriam meninas e meninas queriam meninos, também havia os meninos que queriam meninos e as meninas que queriam meninas, todo mundo queria todo mundo, todos queriam tudo...”.
A festa terminou por volta das oito e meia ou nove horas e só tiveram tempo de tomar um banho e logo se deslocaram para a praça da cidade. Era domingo e no dia seguinte, segunda-feira, seria aniversário da cidade e deste modo no dia em que se encontravam haveria uma grande festa com direito a show de um grande artista, quermesse e barracas com comidas típicas da região.
Para uma pessoa ganhar outra tem que perder, a alegria de um é a tristeza do outro; mas o que acontece se alguém vive a perder e ninguém ganha com isso?
Enquanto tomava banho pensava que as únicas coisas que realmente importavam na vida das pessoas eram sexo (Todos querem sexo, não importa a orientação sexual, existem muito poucas pessoas assexuadas, se é que existem), drogas (Pois até aquelas que são lícitas como o cigarro e o álcool não deixam de ser drogas) e música (Sim, música, independente do estilo, seja ele rock, pop, sertanejo, forró, axé, hip hop, jazz, música clássica, eletrônica, rap, samba, pagode, ou seja lá qual for; uma pessoa que não goste de nenhum estilo musical só pode ser doente), três coisas que fazem a felicidade das pessoas ou pelo menos tentam dar um sentido diferente a vida.
Queria que a água lavasse mais do que o corpo, se possível também a alma. Começar tudo novamente mesmo não sabendo quando havia começado, o que havia começado ou quando tinha parado. Uma torrente de pensamentos dava vazão a uma enxurrada de idéias.
Por incrível que pareça não saiu de carro. Foi caminhando e pensando na vida, passou na casa de uma amiga que não via há algum tempo. Ela comemorava o seu aniversário de dezoito anos com a família e alguns amigos de familiares, a festa com os seus amigos ocorrera em um clube no dia anterior, a presente havia começado à tarde e no momento apenas limpavam a bagunça.
Chamou-a algumas vezes sem obter resposta. Passado alguns instantes ela surge à porta, uma garota baixinha de um rosto angelical, parecia uma fada e naquele dia estava ainda mais linda do que nunca, ficou impressionada de vê-lo depois de tanto tempo. Pediu que ele aguardasse enquanto ela se arrumava, disse que demoraria apenas alguns minutos (como todas as mulheres dizem), mas demorou pouco mais de uma hora. Enquanto ela ficava maquiando-se e procurando a roupa perfeita lá estava ele sentado em um sofá assistindo TV e morrendo de tédio. Ela apareceu abruptamente pulou em seu pescoço, deu-lhe um abraço de urso e saíram para as festividades.
Andaram abraçados, pareciam um casal de namorados mas não eram mais do que grandes amigos. Se dependesse dele até que aconteceria algo mais, porém ficou vacilante pois era o dia do aniversário dela e ele não queria causar nenhum constrangimento para ela. Era incrível como ele era corajoso para com as mulheres que só estavam a fim de farra e com as mulheres (“para casar”?) que poderia ter algo mais sério não tinha sequer atitude; o genuíno misto da coragem e covardia.
Estava agora de férias, trabalhava em uma grande indústria, havia conseguido uma promoção e se tornou chefe de um setor, o que desagradou muita gente devido a sua pouca idade e por não ter fortes vínculos, grande influência ou apadrinhamento lá dentro. Como ele conseguia algumas coisas era um grande mistério.
Aproximavam-se da praça e ela abraçou-o mais forte quando estava cruzando com um ex namorado que a havia traído e que por essa razão ela o havia dispensado há algum tempo.
Pararam em um quiosque e pegou um uísque para si próprio e uma batida de morango com champanhe para ela, sentaram em um banco e ficaram conversando por um longo período de tempo, falaram de tudo, desde banalidades até coisas sérias, de fofocas locais até o que estava acontecendo no mundo.
E eis que surgem caras conhecidas, era realmente o dia dos encontros.
Passado um ano estava ele preparado para casar. Havia conhecida a mulher da sua vida, aquela que o fez parar de querer quase tudo que fosse errado e começar a pensar em construir uma família.
Uma pessoa realmente bonita de corpo e alma, dona de uma beleza incomparável e um caráter exemplar, algo utópico.
Ela era três anos mais velha que ele, tinha vinte e cinco anos, já havia terminado a faculdade e trabalhava em um laboratório que realizava exames hospitalares. Filha de um fazendeiro de uma cidade próxima, filha do meio, xodó da família. Tinha um comportamento exemplar, nunca havia dado trabalho, sem contar este relacionamento sério só havia tido outros dois que por sinal terminaram sem problemas. Não bebia, não fumava. Praticava esportes e preferia os esportes radicais, gostava de rapel, jet ski, às vezes pedalava vários quilômetros em companhia de amigos ciclistas e inclusive já havia até realizado saltos de pára-quedas.
Nas horas vagas (que eram quase inexistentes) parava para ler um pouco e dedicava-se a seu blog sobre fotografia que era uma de suas grandes paixões.
A única coisa que os dois tinham em comum era um fanatismo exacerbado por rock n roll e música instrumental; seus maiores ídolos do mundo da música eram Joe Satriani, Steve Vai e Jimi Hendrix. Ele gostava um pouco mais de grunge e classic rock já ela curtia um som mais pesado e apreciava as canções de Zakk Wylde e Sepultura.
Por causa dela vendeu seu carro e comprou uma moto para deste modo economizar dinheiro, também pediu um terreno para seu pai e logo estava construindo uma casa. Não bebia exageradamente como antes e na maior parte do tempo livre estava na casa dela, na sua companhia e de sua família.
Seus pais estavam muito orgulhosos, pois antes dela consideram-no um caso perdido. Perdeu contato com a maioria dos amigos de farra e bebedeira.
Tudo parecia estar encaminhando-se para um futuro próspero, um engano (não, não é um ledo engano).
Na véspera de seu casamento resolveu visitar uma amiga de um sitio vizinho para contar as novidades e compartilhar as alegrias da proximidade do casamento. Já havia algum tempo que elas não conversavam e por isso tinham muito assunto para colocar em dia.
Ela chegou por volta das nove da manhã (de uma bela manhã) e quando ia embora já passava das quatro da tarde e o tempo estava fechando, o que indicava que uma forte chuva vinha pela frente [Tormenta!!].
O trajeto até foi bem até chegar perto de sua casa, mas um imprevisto ocorreu na última hora (como diríamos na linguagem futebolística, nos quarenta e cinco do segundo tempo). Uma rajada de vento empurrou de encontro a um poste o monomotor que ela pilotava quando ela aproximava-se da pista de pouso. Seus pais ainda a socorreram e chamaram o corpo de bombeiros, todavia ela não resistiu...
Neste dia ele xingou Deus e o mundo entretanto não se desesperou buscando auxílio em drogas ou calmantes. Chorou, chorou e chorou mais um pouco, ele e a família dela tentavam reconfortarem-se mutuamente, tudo em vão; nada superaria aquela perda.
Alguns dias após a tragédia largou o seu emprego, juntou uma grande quantia de dinheiro e saiu pelas estradas do mundo em companhia de sua motocicleta. Ninguém jamais voltaria a ter notícias suas.
Quase não os reconheceu, seu casal de primos que moravam em uma cidade localizada a pelo menos trezentos quilômetros de distância estavam agora ali, naquela festa.
Sua prima tinha apenas dezesseis anos e aproveitava bem a vida, não esquentava a cabeça com nada e seu primo que tinha vinte e cinco era homossexual (vivia no armário) só se revelava quando estava longe de casa pois sua família era muito conservadora, tradicional.
Também se relacionava com mulheres, mesmo não sendo bissexual, não ligava para rótulos. No momento em que chegou lá exerceu uma atração magnética sobre a amiga de seu primo e deste modo ficaram juntos naquela noite.
Ficou em companhia de sua prima que pelos motivos mais diversos estava adorando aquela situação. Há muito tempo queria ficar com ele e só faltava um motivo que agora se concretizava. Beijos acalorados rolavam e transformava a atmosfera em uma arena de amantes em constante batalha pontuada por uma lascívia nem um pouco latente.
Acontece que a concupiscência da adolescente é maior que tudo e logo ela queria “conhecer” pessoas novas e lá estava ele só novamente.
Isso não tinha a menor importância (logo seu primo estaria transando com sua amiga, sua prima com um desconhecido (os)...), pois agora, depois de dois estranhos dias, a única coisa que ele queria era sentar em um banco e tomar o seu uísque na sublime e completa solidão.
Foi a uma lanchonete e comprou uma garrafa de uísque e outra de vodca, foi a um trailer de um amigo seu pegou gelo e ofereceu um pouco de bebida a ele que recusou por estar trabalhando. Combinou que voltaria mais tarde se o gelo virasse água.
Sentou-se, foi tomando e adormecendo e despertando com um energético, tomando e adormecendo e despertando com um energético...
Viu uma moça muito linda passando sozinha de carro e futuramente se conseguisse lembrar deste fato veria que o sentiu seria fruto de um amor à segunda vista e não primeira, uma paixão arrebatadora, que só não conseguiu se eternizar pelo fato de não haver uma ressurreição para uma linda mortal, talvez a mais bela já vista por ele e desse modo não pode trazer ao mundo a prole que surgiria de uma relação de amor e redenção. Não tinha mais pensamentos, muito menos palavras.
Bebeu muito mais e dormiu em um banco de praça (um amigo pegou sua carteira mais por sacanagem do que por boa ação) e quando acordou tinha a sensação de que muita coisa viria pela frente e que viveria coisas que até Deus duvida, sorriu e ficou em um estado de completa paz e harmonia.
Lembrou-se mais uma vez do momento em que havia dormido em um banco de praça. Parecia voltar a viver aquele momento, adormecendo bêbado em um banco de praça...

sábado, 1 de agosto de 2009

Meu Primeiro Fan Fiction


Aviso: Este Fan Fiction pode não fazer sentido algum para quem não está familiarizado com o universo de True Blood, principalmente a segunda temporada. Creio que ele não vá trazer qualquer tipo de spoiler.



Sangue , Feitiços e Traição ( B. S. B.)


“Well, since my baby left me, I found a new place to dwell”… Na atmosfera pesada do Merlotte’s pairava um clima lúgubre que parecia ser o prenúncio de algo terrível que viria a acontecer ... “You make me so lonely baby, I get so”… O rádio tocava uma música que correspondia com o atual estado de um ilustre visitante … “And although its always crowded, You still can find some… … cry away their gloom… Bill tomava o seu O negativo na mais completa solidão e arrependia-se profundamente da sua fraqueza ... Hey now, if your baby leaves you, And you got a… …” Just take a walk down lonely street t… Neste momento consumido por sua raiva quebra o rádio por impulso e é escorraçado do bar por Sam; Bill já não era mais o mesmo.
Neste instante, em um beco escuro, Jason Stackhouse conversa com um estranho sujeito que nutre um profundo ódio por si próprio pelo fato de ter se tornado um vampiro; uma vampira de mais de mil anos de idade o transformou em vampiro depois de ter assassinado toda a sua família. Isso aconteceu cinqüenta anos atrás. Nunca mais ele havia visto a sua criadora.
- Vou fazer o máximo possível para ajudá-lo a exterminar essa escória, principalmente agora que você deixou a Sociedade do Sol. Deve ter sido um estágio em tanto, não?
- Nem me fale nisso. Mas quem te disse que eu tenho interesse no extermínio dos vampiros? O que te faz pensar que eu vou ajudá-lo?
- Sua irmã namora um vampiro. É bom você saber que qualquer um que estiver no meu caminho não será poupado.
O dia nasce e novas notícias vêm com ele. Na fria madrugada próximo a uma igreja é encontrado o corpo de Lettie Mae, com o seu sangue completamente sugado seu corpo se parece com o trabalho grotesco de um taxidermista inexperiente. O detetive Andy Bellefleur é o primeiro a chegar ao local após um informante anônimo avisa-lo a respeito do corpo. Sua primeira reação foi fazer uma careta e exclamar: -Mas que porra é essa?
Tara foi a primeira a ser avisada e ficou devastada. Apesar de não ter uma boa relação com a mãe, achava que aquele não era um fim digno para qualquer tipo de pessoa.
Um cavaleiro com uma armadura de prata adentra a mansão dos Compton e começa a atacar todos os presentes. Uma multidão de vampiros habitava o local. Após o término do namoro com Sookie ele voltou a ter a vida que levava antigamente, tornou-se um vampiro que vivia em ninhos e só passava em sua casa para realizar festas e orgias.
Os vampiros caiam um a um e pareciam imobilizados perante o temível combatente, vampiros pós punk e vampiras góticas eram dizimados e só o que restava era uma fétida gosma efervescente, mistura de sangue e fogo. Só restou Bill e a dor que sentiu quando a espada de prata roçou o seu pescoço foi lancinante apesar de muito breve; foi ao chão. Ele conseguia ver a si próprio, caído, morto. Mas como isso era possível?
Quando o cavaleiro tirou o seu elmo ele viu a face da feiticeira que o havia enfeitiçado e acordou abruptamente. De uns dias pra cá seus pesadelos tornaram-se freqüentes.
No caminho de volta pra casa Sookie dirige o seu automóvel ao som de uma música muito agitada, provavelmente Trance ou Psy, se distrai e atropela um cão. Dá a volta e pára para ver o que aconteceu com o cão.
Vê um sujeito se aproximando ouve mais de uma linha de pensamentos:
- Tenho que leva-la para a mestra Abigail!!!
- Como uma simples mortal pode ser tão importante?
-Tudo vai terminar muito rapidamente.
Quando se virou recebeu uma pancada na cabeça e ficou inconsciente.
Os capangas de Abigail Forrester a levaram para um lugar remoto.
Jessica aproveitou a ausência temporária da mãe de Hoyt para preparar uma noite romântica. A senhora Fortenberry fora visitar uma irmã que estava doente deste modo a casa ficava apenas para eles. Ficariam sós e juntos ao mesmo tempo.
Ao som de uma música sensual e luz de velas ela dá início uma sessão de striptease que é a realização de desejos e descobertas, suas presas aparecem porém ela não se importa, seus olhos sangram com o seu sublime choro. Começa o embate de beijos calorosos e inesperadamente uma janela se abre abruptamente.
Bill estava enfraquecido pois havia contraído Hep D de uma prostituta com quem havia transado. Não sabia se agia estranhamente por causa do feitiço ou se tudo era apenas algo psicológico. A única coisa que sabe é que foi abandonado Sookie, por tê-la traído, e que não teve forças para ajudá-la quando ela se encontrou em perigo. Ficou a imaginar onde ela estava agora e se ainda estaria viva.
Uma criatura de noite ronda Bon Temps. Quase todos já haviam se retirado do Merlotte’s, restavam apenas Sam e Lafayette. Sam ouve algo, pede silencio a Lafayette e vai buscar uma espingarda em seu escritório. Passa alguns minutos alerta, pensa que não é nada e baixa a guarda. De repente uma janela é arrebentada, voam cacos de vidro para todos os lados e Sam é atacado, mas não sem antes acertar um tiro na criatura que apesar de ter o corpo atravessado pelo projétil continua a lutar com todas as forças. Sam é completamente estraçalhado e não se sabe dizer se está vivo ou morto.
A criatura se dirige a um trêmulo Lafayette e analisa-o com muito calma, solta um horrendo uivo, agarra o seu braço e corta-o, corta também o próprio braço e encosta os dois braços perfazendo um pacto de sangue. Logo após o monstro vai embora.
Mesmo assustado Lafayette chama uma ambulância que leva Sam com vida para um pronto socorro.
Na calada da noite alguém se aproxima da casa dos Compton. Devido ao cansaço provocado pela enfermidade Bill está dormindo em divã encostado a janela.
A janela aberta traz o ar úmido da noite mas também traz algumas surpresas. Subitamente alguém o enforca, uma mão surgida da escuridão o esmaga com pesadas correntes de prata.
Ódio, prata e asfixia.


Segundo Aviso: - Assistam True Blood!!!!!